Os poemas que fiz pra mim são, na verdade, para outras pessoas. São as palavras de amor que não tive tempo de dizer, são a indignação que não tive coragem de expressar, são as decisões que não consegui tomar. São as dúvidas que, quando faladas em voz alta parece se dissolverem e deixam conosco um leve sorriso que diz “era só isso?”.
Os poemas que fiz pra mim, são as verdades para as quais não tive audácia de dizer a mim mesma, são os sentimentos alheios que roubo para viver algo diferente, mágico.
São mentiras, fantasias, manias e bobagem de uma mente um pouco fértil, que não suportando o peso dos pensamentos, os despeja em um papel a fim de aliviar a consciência e tentar entender o que se passa em sua alma.
São apenas poemas... poemas que não consegui dar a ninguém e que acabaram ficando pra mim.
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O que são as palavras que se escrevem se não uma necessidade de não ficar calado? Um eternizar de pensamentos, sentimentos, emoções que receamos se tornem efémeras?
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