quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sopro de silêncio

Sofro de silêncio
quando, do vento, o sopro
faz gelar miha garganta.

A noite fria, escura,
arranha as parede do
me coração, que tenta
se aquecer com os
desejos mais antigos.

No abrigo da imaginação,
protejo-me dos respingos,
dos suspiros daquela
longínqua noite de verão.

Mas hoje, não.
Hoje deixo-me molhar
por essa garoa, que
quando garota banhava
minha diversão.

Mas hoje, não.
Hoje sofro de silêncio
para escutar, atento,
seus pingos tocarem o chão.


Para ler escutando Fernanda Takai - O ritmo da chuva

Um comentário:

  1. Oi, querida!
    Então. vejo que está bem acompanha. Versos fazem muito bem para o coração.

    Parabéns pelo talento e bom gosto viu! Beijinhus ;)

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