sexta-feira, 29 de maio de 2009

Domingo faço aniversário...

Domingo eu faço aniversário...
E este ano percebi que já não me acompanha mais a ansiedade de outros tempos, a ânsia pela festa, pelos presentes e pelos telefonemas dos amigos e parentes queridos.

Hoje não gasto a semana imaginado se ganharei aquela coisa que desejava "do fundo da minha alma", que roupa usarei e o que pedirei quando apagar as velinhas.
Faltam dois dias para o meu aniversário, e a única coisa que tenho pensado é sobre a brevidade da vida, a velocidade do tempo e as conquistas que alcancei nesses últimos doze meses (as que não alcancei também invadem esses pensamentos, mas eu trato de despistá-las, para não invadir-me a tristeza).

Não sinto mais medo de que aquela pessoa que tanto gosto se esqueça da data e passe por mim desejando um solitário "bom dia". Tenho medo de não ter dito a ela o quanto é especial, e o quanto gosto de sua amizade.
Embora ainda goste de comemorações, não me anima mais convidar dezenas de pessoas para ter uma festa de "arromba". Prefiro escolhe-las a dedo, para que desfrutem comigo uma noite simples, e que estejam presentes antes pela consideração do que pelo interesse.

Domingo eu faço aniversário...
E percebi que, talvez, demore anos para uma pessoa crescer, realmente. Ou melhor, que ela cresce todo ano, mas pode levar muito mais - ou muito menos - que isso para perceber o quanto cresceu.

Domingo faço aniversário, pela vigésima terceira vez, mas é pela primeira que percebo que realmente irei crescer...

Terei que inventar um pedido na hora??
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Francy´s obrigada pelo comentário!!
Andei ausente sim...o trabalho anda consumindo todo meu tempo.
Tentei agradecer, mas não posso acessar seu blog... Então, fica aqui meu agradecimento!
Atitudes assim, nos motivam a escrever...
Bjs e bom final de semana a todos!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

...pedaços de mim...

Pedaços de mim é uma outra seção, na qual publicarei pensamentos, sentimentos e relatos cotidianos de maneira subjetiva. Aqui falarei da realidade que vivo, do ponto de vista do coração, não razão. Dos conflitos que sofro internamente, calada, e que quando raciocinados geram mais dúvidas que respostas.

Talvez alguém se reconheça, talvez não.
Talvez alguém possa me ajudar, ou não.
Não importa...

São partes de mim, que não confio a ninguém (por isso me vale o anonimato) e coloco no papel para poder desabafar, "esvaziar" a cabeça e organizar os sentimentos mais confusos.
Às vezes soarão sem nexo, outras mal escrita. Não reparem, por favor, o objetivo é deixar o coração falar livremente, sem ser interrompido por regras gramaticais e estilos de escrita.
Basta que consiga expressar o que carrego aqui dentro. O que sem dúvida nenhuma, torna tudo mais difícil...

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Passo meses esperando um sinal seu e, como isso não acontece, tento convencer a mim mesma que "desta vez é pra nunca mais".

Isso não é um trabalho fácil. É difícil ter que deletar memórias que você se acostumou a usar, ter que reviver lembranças que evita pensar, só pra ter certeza de que tudo foi jogado fora.

Quando passam os meses de sua ausência, passam também os dias que passo tentando te esquecer. E quando eu, finalmente, começo a acreditar (mesmo desconfiadamente) que nosso amor é uma ilusão, você aparece!

Não pessoalmente como eu sempre quis...

Mesmo assim, sua presença virtual, marcada por uma mensagem, de no máximo 200 caracteres, consegue reacender tudo aquilo que levei centenas de horas para apagar.

E todos aqueles pensamentos do tipo "ele não quer mais saber de você, por isso não te responde" se desfazem quando olham o tom de sinceridade pensente na pequena frase que você escreveu: "você sumiu, mande notícias!".
Aquele ciclo vicioso colta a preencher minhas tardes tediosas...
E nem é preciso que alguém adivinhe o futuro dessa história, quando eu mesma já sei o roteiro de cor:

Voltaremos a nos falar, despertaremos os sentimentos adormecidos.
Num possível caso fortuito nos encontraremos, daremos um olá de encontro e um beijo de despedida.

Voltaremos para casa medindo a consciência e tentando constatar o que pesa mais: o encontro de um Amor Especial, ou a mentira que esconde a traição.

Depois recordaremos o momento, nos arrependeremos por não termos feito isso ou aquilo e, quando a rotina dos dias comuns voltar a nos importunar, deixaremos tudo isso - DE NOVO - na estante dos velhos sentimentos.

Continuarei a tentar te esquecer e, de tempo em tempos, voltarei a imaginar um futuro com você (só porque já me acostumei com isso).

E assim seguirão outras horas, dias, meses e anos... até uma nova mensagem ou até um novo reencontro.