E este ano percebi que já não me acompanha mais a ansiedade de outros tempos, a ânsia pela festa, pelos presentes e pelos telefonemas dos amigos e parentes queridos.
Hoje não gasto a semana imaginado se ganharei aquela coisa que desejava "do fundo da minha alma", que roupa usarei e o que pedirei quando apagar as velinhas.
Faltam dois dias para o meu aniversário, e a única coisa que tenho pensado é sobre a brevidade da vida, a velocidade do tempo e as conquistas que alcancei nesses últimos doze meses (as que não alcancei também invadem esses pensamentos, mas eu trato de despistá-las, para não invadir-me a tristeza).
Não sinto mais medo de que aquela pessoa que tanto gosto se esqueça da data e passe por mim desejando um solitário "bom dia". Tenho medo de não ter dito a ela o quanto é especial, e o quanto gosto de sua amizade.
Embora ainda goste de comemorações, não me anima mais convidar dezenas de pessoas para ter uma festa de "arromba". Prefiro escolhe-las a dedo, para que desfrutem comigo uma noite simples, e que estejam presentes antes pela consideração do que pelo interesse.
Domingo eu faço aniversário...
E percebi que, talvez, demore anos para uma pessoa crescer, realmente. Ou melhor, que ela cresce todo ano, mas pode levar muito mais - ou muito menos - que isso para perceber o quanto cresceu.
Domingo faço aniversário, pela vigésima terceira vez, mas é pela primeira que percebo que realmente irei crescer...
Terei que inventar um pedido na hora??
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Francy´s obrigada pelo comentário!!
Andei ausente sim...o trabalho anda consumindo todo meu tempo.
Tentei agradecer, mas não posso acessar seu blog... Então, fica aqui meu agradecimento!
Atitudes assim, nos motivam a escrever...
Bjs e bom final de semana a todos!!